sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

ESPORTES


02/12/2010 19h08 - Atualizado em 02/12/2010 19h08

Ronaldo aprova mala branca e diz que ajudaria Guarani: 'Por que não?'

Camisa 9 daria incentivo extra para Bugre não sofrer gol do Fluminense, no domingo. Timão depende de tropeço de cariocas para conquistar título

FONTE: Por Carlos Augusto Ferrari e Diego Ribeiro
São Paulo
ronaldo corinthians coletiva
Ronaldo, com bom humor, disse que daria ajuda
ao Bugre (Foto: Diego Ribeiro / Globoesporte.com)
O Guarani está só esperando a possível mala branca que virá do Corinthians para que o time de Campinas ao menos empate com o Fluminense, no domingo, e dê a possibilidade de o Timão ser campeão brasileiro. Nesta quinta-feira, Ronaldo sinalizou que colaboraria para um possível incentivo extra ao Bugre, que já está rebaixado para a Série B e não tem mais pretensões no campeonato. Para o camisa 9, a mala branca é mais do que válida na última rodada do Brasileirão.
- Daria sim (a mala branca). Por que não? Um incentivo ao Guarani para ganhar, para não sofrer nenhum gol contra o Fluminense. Não vejo nenhum problema em dar incentivo para jogadores vencerem suas partidas. Virão muitas interpretações erradas, mas essa é minha opinião - destacou Ronaldo.
Na segunda-feira, o jogador Moreno, do Bugre, declarou que havia recebido contato de um diretor do Corinthians oferecendo uma quantia em dinheiro para a equipe dificultar a vida do Fluminense. Moreno foi revelado pelo Timão e tem conhecidos no clube. Sem saber de qualquer negociação, Ronaldo preferiu não estipular valores para a mala.
- Teria de falar com minha gerente - brincou o Fenômeno.
Neste domingo, o Corinthians pega o Goiás dependendo de, pelo menos, um empate do Guarani com o Flu. Caso o Bugre tenha sucesso em sua missão e o Timão vença o Esmeraldino, a taça fica no Parque São Jorge. Hoje, a diferença entre os postulantes ao título é de um ponto (68 a 67). Com 66, o Cruzeiro também tem chances de ser campeão.
02/12/2010 13h38 - Atualizado em 02/12/2010 14h36

Fifa anuncia Rússia e Qatar como sedes das Copas de 2018 e 2022

Países foram escolhidos após eleição realizada em Zurique, na Suíça

FONTE: Por GLOBOESPORTE.COM
Zurique, Suíça
A Fifa anunciou nesta quinta-feira, em Zurique, na Suíça, os vencedores da corrida para receber as Copas de 2018 e 2022. A candidatura da Rússia vai ser sede do Mundial daqui a oito anos. Já o Qatar ganhou o direito da organizar a competição seguinte, a primeira no Oriente Médio. O evento que revelou os ganhadores contou com a participação de celebridades do esporte, do ex-presidente americano Bill Clinton e do príncipe William.

chamada Copa Rússia Qatar FIFARússia e Qatar são escolhidos para sediar Copas de 2018 e 2022 (Editoria de Arte / GLOBOESPORTE.COM)







Os russos bateram Inglaterra e as candidaturas conjuntas de Espanha/Portugal e Holanda/Bélgica. Pela primeira vez, o país vai ser sede de uma Copa do Mundo. Na comitiva dos vencedores, a atleta de salto com vara, Yelena Isinbayeva, e o atacante Andreyi Arshavin, capitão da seleção, acompanharam a escolha.
A candidatura do Qatar, que nunca disputou a fase final de uma Copa, bateu Austrália, que também concorria pela primeira vez, Estados Unidos, Japão e Coréia do Sul. Os três últimos países já haviam recebido o Mundial anteriormente. Os árabes utilizaram como embaixadores os ex-jogadores Zinedine Zidane, Ronald de Boer, Pep Guardiola e Roger Milla.
O presidente da Fifa, Joseph Blatter, parebenizou todas as candidaturas e afirmou que das nove campanhas apenas duas poderiam ser escolhidas para receber as próximas Copas.
- É o esporte que movimenta milhões de pessoas, a emoção das pessoas e traz esperança para a população, principalmente para os jovens. É uma pena que apenas um país pode ser escolhido. O futebol não é uma questão de apenas vencer, mas é uma escola da vida. É preciso saber perder - afirmou o presidente da Fifa, Joseph Blatter.
Com os cofres cheios, Rússia recebe o Mundial de 2018
Yelena Isinbayeva na candidatura da Rússia para a Copa
Yelena Isinbayeva apoiou a candidatura da Rússia
para receber o Mundial de 2018 (Foto: Reuters)
Favorita nos bastidores para receber a Copa do Mundo de 2018, a Rússia apostou no seu forte poderio econômico para receber a competição. Com a promessa de investir U$ 3,8 bilhões (R$ 6,5 bilhões) em estádios, U$ 2,2 bilhões (R$ 3,8 bilhões) no futebol no país e U$ 11,5 bilhões (R$ 19,8 bilhões) em infraestrutura, a candidatura promete erguer nada menos que 13 arenas e ainda reformar outras três. Os russos ainda usaram o argumento de que nunca sediaram uma Copa e, com isso, abririam novos mercados para o torneio, assim como aconteceu com a África do Sul, neste ano, e com os Estados Unidos, em 1994.
- Prometo que nunca vão se arrepender pela escolha, vamos fazer história juntos - afirmou o vice-primeiro-ministro da Rússia, Igor Shuvalov.
Maior país em território do planeta (17.075.200 km²), a Rússia atravessa a Europa e a Ásia, ligando Ocidente e Oriente. Isso implica também em longas distâncias de uma sede para outra. A organização do Mundial, porém, diz que vai concentrar os jogos na parte leste do país para evitar longas viagens das delegações. De acordo com o comitê russo, os torcedores que tiveram com os ingressos em mãos terão direito à trasporte gratuito.
Qatar aposta na climatização dos estádios para receber o Mundial de 2022
Zidane Qatar FIFA Copa do Mundo 2022Zidane apoiou a candidatura do Qatar (Foto: AFP)
Estádios com tecnologia de ponta, sedes próximas umas das outras e o fato de organizar a primeira Copa do Mundo no Oriente Médio, região apaixonada pelo futebol. Estes são os três trunfos utilizados pelo Qatar para convencer os membros do Comitê Executivo da Fifa. Com o apoio de nomes de peso, como Zinedine Zidane e Pep Guardiola, a proposta asiática conseguiu vencer ao oferecer estádios climatizados e facilidade de locomoção para driblar os contras que ameaçavam a candidatura.
O primeiro deles era o forte calor que faz no país nos meses de junho e julho, época em que acontece o torneio. Por conta disso, a Fifa inclusive inseriu em seu relatório que um eventual Mundial no Qatar poderia oferecer riscos à saúde dos jogares, classificando a proposta - entre outros motivos - como de grande risco. A pouca tradição no futebol era outro fator que pesa contra os asiáticos, que não estão nem entre as 100 seleções mais bem colocadas do ranking e nunca disputaram uma Copa do Mundo.
Porém, nenhum desses itens impediu a escolha da Fifa.
- O mundo árabe esperou tanto por uma Copa do Mundo e acho que todos estão felizes com essa escolha - afirmou Blatter.

02/12/2010 16h44 - Atualizado em 02/12/2010 17h08

Lotus confirma manutenção da dupla de pilotos e ausência de Bruno Senna

Equipe anglo-malaia continuará com Kovalainen e Trulli na temporada 2011

FONTE: Por Rafael Lopes
Rio de Janeiro
fórmula 1 bruno senna hispania gp da coreia do sul YeongamBruno ainda está a pé em 2011 (Foto: Reuters)
A lista de inscritos para a temporada 2011 da Fórmula 1, divulgada pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) na última terça-feira, provocou surpresa com a dupla de pilotos escalada pela Lotus para 2011. Apesar das negociações com Bruno Senna, que correu pela Hispania em 2010, a relação mantinha o finlandês Heikki Kovalainen e o italiano Jarno Trulli na equipe anglo-malaia. O brasileiro, por sua vez, não apareceu em nenhum dos times para o próximo ano.
A lista divulgada pela FIA mostra os inscritos pelas equipes para 2011, além dos nomes oficiais de cada time. Entretanto, a Lotus, que está envolvida em uma briga judicial pelo uso do nome criado por Colin Chapman na década de 1960, não oficializou a escolha dos pilotos em comunicado. A reportagem do GLOBOESPORTE.COM contatou a assessoria da equipe anglo-malaia, que confirmou, por e-mail, a manutenção de Trulli e Kovalainen; e a ausência de Bruno Senna.
- Tudo o que posso dizer é que a lista de inscritos divulgada pela FIA para 2011 está toda correta, inclusive o nome da equipe e de nossos pilotos - diz Tom Webb, assessor de imprensa da Lotus.
Após uma temporada complicada na Hispania, Bruno Senna negociava uma vaga de titular na Lotus em 2011, como o GLOBOESPORTE.COM publicou no dia 28 de outubro. As conversas evoluíram na fase final do campeonato, mas o brasileiro precisaria do apoio de um patrocinador brasileiro. Entretanto, o contato começou a esfriar após a disputa do GP do Brasil, no dia 7 de novembro, em Interlagos. E as negociações permaneceram estagnadas em Abu Dhabi.
A confirmação de Jarno Trulli em 2011 é uma vitória interna do projetista inglês Mike Gascoyne, que nunca escondeu a  preferência pelo veterano dentro da equipe. Ele defende que a presença de um piloto experiente será bastante útil na segunda temporada após o retorno da equipe à Fórmula 1, sob o comando do empresário malaio Tony Fernandes. O brasileiro entraria na vaga do italiano, já que o finlandês Heikki Kovalainen agradou muito com seu desempenho neste ano.

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