quarta-feira, 17 de novembro de 2010

NACIONAL

Produtor americano suspeito de matar esposa 


brasileira é preso nos EUA

Monica Burgos foi encontrada morte em hotel em abril deste ano.
Bruce Beresford-Redman nega envolvimento no assassinato.

O produtor de televisão americano Bruce Beresford-Redman, da série "Survivor", foi preso nesta terça-feira (16) em sua casa na Califórnia, suspeito do homicídio de sua mulher brasileira no México. O produtor alega inocência no caso.

Bruce Beresford-Redman e Monica em foto de álbum de família.Bruce Beresford-Redman e Monica em foto de álbum de família. (Foto: Reprodução / NBC)
Segundo informou o FBI à emissora local "KTLA", a prisão ocorreu depois de um juiz dos EUA ter assinado uma ordem de detenção na última sexta-feira (12). O produtor passará a noite no centro de detenções metropolitano da cidade de Los Angeles, onde aguardará por sua apresentação na Corte, prevista para esta quarta-feira (17).
Segundo as autoridades do estado mexicano de Quintana Roo, Beresford-Redman é o principal suspeito do assassinato de sua mulher, a brasileira Mônica Burgos, ocorrido no início de abril em Cancún.
O assassinato da brasileira ocorreu no luxuoso hotel Moon Palace, cidade que Beresford deixou sem permissão da polícia no final de maio. A promotoria de Quintana Roo emitiu uma ordem formal de detenção contra o produtor, que foi seguida pelo início do pedido para sua extradição.
As autoridades mexicanas tinham solicitado que o produtor permanecesse no México enquanto continuavam as investigações, mas seu advogado, Richard Hirsch, disse que Beresford-Redman "retornou a Los Angeles para ficar com seus filhos e para atender assuntos familiares e pessoais".
Fonte: Do G1, com agências internacionais

TSE nega registro do senador eleito 


Marcelo Miranda

Ex-governador cassado do Tocantins foi eleito para o Senado.
MP questionou candidatura com base na Lei da Ficha Limpa.

Marcelo Miranda, ex-governador do Tocantins
Marcelo Miranda, ex-governador do
Tocantins (Foto: Ricardo Stuckert / PR)
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou nesta terça-feira (16) o registro de candidatura de Marcelo Miranda (PMDB) ao Senado. Ele teve o mandato de governador do Tocantins cassado em setembro do ano passado por suposto abuso de poder político nas eleições de 2006. Cabe recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Por 5 votos a 2, os ministros entenderam que Miranda está inelegível com base Na Lei da Ficha Limpa. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Tocantins liberou a candidatura dele, mas o Ministério Público recorreu ao TSE.
G1 ligou para o advogado de Miranda mas até não havia recebido resposta até a última atualização desta reportagem.
Miranda obteve 340,9 mil votos nas eleições deste ano e foi eleito senador. Sem o registro, ele não pode assumir o cargo, mas a decisão final sobre o assunto ainda caberá ao STF.
O ex-governador foi cassado por abuso de poder político porque teria prometido vantagens a eleitores, preenchido cargos públicos de forma irregular e doado 14 mil cheques-moradia a eleitores, entre outras ações. Na época do julgamento, o peemedebista negou qualquer irregularidade em suas ações.

O advogado do ex-governador, Fernando Neves, argumentou que o recurso do Ministério Público não mostra como se poderia aplicar a nova lei ao caso. Neves destacou que a inelegibilidade deveria ser de três anos e aplicada a partir de 2006, o que liberaria seu cliente para concorrer este ano.


No início do julgamento, em outubro, o relator do processo, ministro Aldir Passarinho, votou para que Miranda fosse impedido de concorrer com base na Lei da Ficha Limpa. Na visão do ministro, o peemedebista estaria inelegível por oito anos após o fim do seu mandato por ter sido condenado por abuso de poder econômico ou político.

O julgamento foi adiado por duas vezes por pedidos de vista. O plenário debateu dúvidas sobre a aplicação da lei para casos julgados pela Justiça Comum ou na Eleitoral. O ministro Marcelo Ribeiro entendeu que o dispositivo só levaria à inelegibilidade se a condenação tivesse ocorrido na Justiça Comum e votou pela manutenção do registro do ex-governador cassado.
“Eu procurei ver qual seria a distinção, e a distinção que eu fiz é a de que essas ações que levam à inelegibilidade na alínea 'H''são julgadas na Justiça Comum, que tem em conta abuso de poder econômico ou político ocorrido com finalidade eleitoral”, disse Marcelo Ribeiro.


Fonte: Do G1, em Brasilia

Débora 
Santos



PMDB comanda bloco que terá 200 


deputados na Câmara

Acordo reúne PP, PR, PTB e PSC e visa eleição para o comando da Casa.
Líder do governo, Cândido Vaccarezza (PT-SP) questiona objetivo do bloco.

O líder do governo, Candido Vacarezza (PT-SP), no plenário da Câmara, em imagem de arquivo O líder do governo, Candido Vacarezza (PT-SP), no
plenário da Câmara, em imagem de arquivo
(Foto: Rodolfo Stuckert/Agência Câmara)
Partidos da base aliada do futuro governo de Dilma Rousseff anunciaram nesta terça-feira (16) a formação de um bloco unindo partidos que têm 200 deputados eleitos para a Câmara. A principal legenda do bloco é o PMDB. O acordo reúne também PP, PR, PTB e PSC.

A movimentação tem no horizonte a disputa pela Presidência da Câmara. Um pré-acordo define um revezamento entre PT e PMDB no cargo, mas existe a disputa sobre quem começa na presidência e se o acordo se estende ou não ao Senado.
O PT saiu com a maior bancada das eleições, com 87 deputados. O PMDB tem 79 e é o segundo partido na Câmara. No Senado acontece o inverso – o PMDB terá 19 parlamentares, e o PT, 14 a partir de fevereiro de 2011. Pela tradição das Casas, o maior partido tem preferência para ocupar a presidência, mas isso nem sempre é obedecido.
O líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), que é um dos cotados para presidir a Casa, nega que a formação do bloco vise um confronto com o PT. “O bloco não é para confrontar, é para organizar o trabalho na Casa e fora dela. Nossa ofensiva é para ajudar o governo Dilma. O PT será sempre bem-vindo. Não é uma atitude de confronto.”
O líder do governo na Casa, Cândido Vaccarezza (PT-SP), que também tem o nome citado entre os que podem presidir a Câmara, disse encarar com “naturalidade” a ação dos aliados, mas ressalvou que é preciso saber qual é a real intenção dos partidos.

"É positivo que partidos com ideologias semelhantes se juntem para as votações, mas não sei qual é o objetivo de um bloco desse tamanho.” Vaccarezza afirma que a intenção do PT é discutir a questão do comando da Câmara sem gerar problema na base de Dilma ou com o PMDB.
Fonte: 
Do G1, em Brasília
Eduardo Bresciani


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