domingo, 6 de março de 2011

Coroado 'rei do Baile Vermelho e Preto', Ronaldinho faz alegria dos fãs

Meia acena e sorri para fotos dos torcedores. Craque usa estratégia para que não se descubra o que ele está bebendo

FONTE: Por Thiago Fernandes Rio de Janeiro

Ronaldinho Gaúcho, no Baile Vermelho e Preto (Foto: André Durão / Globoesporte) 
Ronaldinho Gaúcho, o rei do Baile Vermelho e Preto (Foto: André Durão / Globoesporte)
Ronaldinho foi o centro das atenções do “Baile Vermelho e Preto” organizado pelo Flamengo, neste sábado, em um clube da Zona Sul do Rio de Janeiro. O craque chegou por volta de meia-noite e meia e foi direto para um dos camarotes reservados para a delegação rubro-negra.. Acompanhado de amigos, cumprimentou por varias vezes as pessoas que gritavam seu nome na pista. Sempre que aparecia pela abertura do camarote, dezenas de flashes eram disparados.
Contudo, o ápice dos cliques foi quando o meia se dirigiu ao palco para receber a faixa de “rei do baile”. A presidente Patrícia Amorim foi a responsável por “coroar” o astro, dizendo que agora Ronaldinho não é mais gaúcho, e sim carioca.
Um detalhe que chamou a atenção foi o cuidado do meia para que não se soubesse que bebidas estava ingerindo. Enquanto todos os convidados – incluindo os outros jogadores – usaram copos de plástico, Ronaldinho teve direito a recipientes pretos, que impediam que se visse a cor dos líquidos.
Patrícia enaltece jogadores que “resgataram alegria rubro-negra”
Jogadores do Fla no carnaval (Foto: André Durão / Globoesporte) 
David Braz, Thiago Neves e Felipe marcaram presença (Foto: André Durão / Globoesporte)
Além de Ronaldinho, outros jogadores também compareceram ao evento. Entre eles, Thiago Neves, David Braz, Léo Moura e Felipe. O técnico Vanderlei Luxemburgo também marcou presença devidamente uniformizado com uma camisa do Flamengo. A folia do time foi liberada pela presidente do clube.
- Graças a Deus as coisas estão saindo bem. Nada mais justo do que os jogadores, que trouxeram a felicidade da torcida de volta, tenham um momento para curtir também. O que mais me tranquiliza é que eu vejo que o futebol está evoluindo cada vez mais - enfatizou a dirigente maior do Rubro-Negro.
Ronaldinho Gaúcho, no Baile Vermelho e Preto (Foto: André Durão / Globoesporte) 
Tendo ao lado a 'rainha', a atriz Christiane Fernandes, Ronaldinho recebe da presidente Patricia Amorim a faixa da 'nobreza' (Foto: André Durão / Globoesporte)
Com um vestido florido, Patrícia chamava a atenção por deixar de lado o “vestuário executivo” do dia a dia. Bem-humorada, a presidente disse que não estava acostumada a esses trajes.

- O pessoal que trabalha comigo é que me pediu para usar essa roupa. Todo mundo está falando. Não estão acostumados a me ver assim. Mas é para uma ocasião especial.
Leo Moura deixa samba no pé para Ronaldinho
Jogadores do Fla no carnaval (Foto: André Durão / Globoesporte) 
Léo Moura deixa os passos de samba para o 'rei' Ronaldinho (Foto: André Durão / Globoesporte)
Único jogador que conversou com a imprensa, Leo Moura comemorou o fato de o Flamengo ter vencido o Olaria horas antes do evento. Afinal, se o time tivesse tropeçado, a comemoração não seria a mesma.
- Primeiro, vem o trabalho. Ainda bem que ele foi bem feito. Assim, a gente pode curtir sem se preocupar - salientou.
Com o samba como estilo musical da noite, Leo Moura admitiu que gosta do ritmo, mas que não leva muito jeito.
- Eu deixo a dança para o Ronaldinho. Ele é melhor nisso.
Ronaldinho Gaúcho, no Baile Vermelho e Preto (Foto: André Durão / Globoesporte) 
Sem disfarçar a alegria, Ronaldinho Gaúcho foi o ponto máximo do baile (Foto: André Durão / Globoesporte)
 

A 11 dias da próxima partida, Cuca
fica com a Libertadores na cabeça

Treinador trabalho para o Cruzeiro, líder invicto do Grupo 7, sem ter
sofrido nenhum gol, mantenha o ritmo na competição sul-americana

FONTE: Por GLOBOESPORTE.COM Belo Horizonte

Cuca técnico do Cruzeiro (Foto: Lucas Catta Prêta / Globoesporte.com) 
Cuca folga, mas sem esquecer o trabalho (Foto: Lucas Catta Prêta / Globoesporte.com)
Nem mesmo a folga no fim dre semana de carnaval faz com que Cuca descanse. O Cruzeiro só volta a campo na próxima quarta-feira, quando encara o Tupi, em Juiz de Fora, a partir das 21h50m (de Brasília) pelo Campeonato Mineiro, mas o técnico já pensa mesmo é na partida contra o Tolima, da Colômbia, no próximo dia 16, na Arena do Jacaré. É o primeiro confronto pelo returno da Taça Libertadores da América.
A liderança isolada do Grupo 7, garantida nas partidas de ida, não o faz o treinador considerar garantida a classificação às oitavas de final - a Raposa some sete pontos após as goleadas sobre o Estudiantes-ARG (5 a 0) e Guaraní-PAR (4 a 0) e o empate sem gols com o time colombiano.
- Sabia que começaríamos com dois jogos em casa, por isso precisávamos arrancar com duas vitórias, pois (os pontos perdidos) fariam falta. Mas hoje eu não me sinto tranquilo, à vontade. Se no dia 16 não ganharmos do Tolima, a água vai bater no pescoço. Enquanto está dando pé, temos de ir o mais longe possível. Não vamos deixar para ir para o fundo só no fim, porque aí o bicho pega - frisou.
Na opinião do treinador, a disputa da Libertadores é diferenciada. Só nos últimos anos os clubes e jogadores brasileiros perceberam o espírito do torneio.
- Essa competição não é uma coisa simples. Quando você joga contra um Cerro Porteño, Guaraní, Colo Colo, Universidad de Chile ou contra equipes da Argentina ou México, não é um time contra o outro. É um país contra o outro. É Colômbia contra o Brasil, por exemplo. E o sentimento é esse. Demorou para o povo brasileiro pegar esse sentimento, que os caras lá fora têm de sobra. E hoje nós temos também. Se não me engano, o Brasil é o país que mais cresceu nessa competição. Hoje ela é supervalorizada – completou.
Esta é a segunda vez que o treinador dirige uma equipe no torneio continental. A primeira foi em 2004, pelo São Paulo, ocasião em que o time caiu nas semifinais, derrotado pelo Once Caldas-COL. Na oportunidade, os paulistas ficaram no 0 a 0 em casa e empatavam também em Manizales, em 1 a 1, até o último minuto. Mas um gol de Jorge Agudelo aos 46 minutos do segundo tempo não permitiu que o treinador disputasse o título, que acabou conquistado pelos colombianos diante do Boca Juniors.
 

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