terça-feira, 29 de março de 2011

Dinamite: 'Juninho está voltando'

Presidente confirma retorno do ídolo para o Campeonato Brasileiro e diz que ele volta por amor ao Vasco

FONTE: Por Rafael Cavalieri Rio de Janeiro

juninho pernambucano Al-Gharafa Yasser Al Qahtani Al-hilal (Foto: agência Reuters) 
Juninho, 36 anos, atualmente defende o Al Gharafa,
do Qatar (Foto: agência Reuters)
O contrato ainda não foi assinado já que ele ainda está vinculado ao Al Gharafa, do Qatar. Mas, para o presidente Roberto Dinamite, o retorno de Juninho Pernambucano ao Vasco já está sacramentado. A confirmação foi dada diante de uma plateia de cerca de 40 pessoas durante o ciclo de palestras dos presidentes dos quatro grandes clubes do Rio na Casa do Saber, na Lagoa. Dinamite disse ainda que o projeto de Juninho envolve seguir trabalhando no clube após o término de seu contrato.
- Juninho quer encerrar a carreira no Vasco e dar continuidade em sua carreira após parar de vez. Nos próximos meses vamos assinar tudo, mas ele está vindo para o Vasco - sacramentou.
Juninho já decidiu que não vai deixar o clube do Qatar antes do término de seu contrato, no fim de junho. Com isso, o retorno ao Vasco só deve mesmo acontecer em julho. Mas o presidente já negociou todas as bases. Segundo Dinamite, o custo para o Vasco vai ser simbólico. Ele não revelou, mas o projeto envolve uma parceria com a Penalty, fornecedora de material esportivo do clube. Só que nada disso poderia acontecer caso o ídolo vascaíno não quisesse realmente voltar.
- Quem não conhece o Juninho e um dia tiver a oportunidade vai ver a pessoa que ele é. O que mais preservo e admiro nas pessoas é o olhar, a palavra, um gesto... E isso eu vi no Juninho, que está voltando ao Vasco porque quer, porque gosta do clube. Momentos como esse nos fazem até esquecer as turbulências - disse, emocionado.
Juninho Pernambucano, 36 anos, teve passagem marcante pelo Vasco entre 1995 e 2001. O meia conquistou dois Brasileiros (1997 e 2000), uma Libertadores (1998), uma Copa Mercosul (2000), um torneio Rio-São Paulo (1999) e um Carioca (1998) com a camisa vascaína.

Cafu comenta partida na Chechênia e revela surpresa com crítica de Raí

Para capitão do Penta, presença de craques brasileiros trouxe alívio à população local e acusações contra o presidente não importam

FONTE: Por GLOBOESPORTE.COM São Paulo

Cafu Bem Amigos (Foto: Reprodução) 
Cafu defendeu a realização de amistoso na
Chechênia, no ''Bem, Amigos' (Foto: Reprodução)
O ex-lateral Cafu, capitão da Seleção Brasileira na conquista da Copa do Mundo de 2002, defendeu a realização de uma partida de exibição na Chechênia, com a presença do presidente da república russa, Ramzan Kadyrov. O jogo contou com a presença de jogadores das Copas de 94, 98 e 2002.

A Chechênia tenta sua independência da Rússia desde 1991 e, apesar do acordo de cessar-fogo assinado em 1997, ainda não há paz na região. Em meio ao conflito, Kadyrov é acusado de violência e de violar os direitos humanos. Mas, para Cafu, a vida política não importa aos jogadores.
- Fomos inaugurar um estádio e ponto final. Qual é o problema do cara que manda no país jogar com a gente? Se ele é um ditador ou se é gente boa não é problema nosso. Isso é um problema dele com o país dele - disse o ex-capitão da Seleção.

Cafu afirmou também que a presença dos craques brasileiros confortou a população chechena, depois dos conflitos:

- O futebol acaba parando guerras. A gente foi levar um pouco de alegria para o país. As pessoas puderam ver grandes ídolos ali, gente que eles só viam pela televisão. Não vejo problema nenhum. Fomos muito bem tratados. Não tenho nada a reclamar, não tive nenhum tipo de problema.

'Brazil Stars': presidente da Chechênia perde pênalti defendido por Zetti (Foto: Reuters) 
Presidente da Chechênia cobra pênalti, observado por Cafu e Júnior Baiano (Foto: Reuters)



Cafu também comentou as declarações de Raí, ex-companheiro de São Paulo e Seleção. O ex-lateral afirmou que ficou surpreso com as críticas do amigo. O camisa 10 do Tricolor nas Libertadores de 92 e 93 afirmou que o jogo foi "uma imbecilidade", "um evento político" e disse que estava envergonhado e arrependido de ter entrado em campo.

- Eu me surpreendi com as declarações do Raí. Achei infeliz, vindo de uma pessoa que eu admiro e tenho extrema confiança. O Raí é uma pessoa muito bem-informada e inteligente. Dificilmente ele não sabia aonde estava indo. Sabíamos que tinha envolvimento político, sabíamos que o presidente ia jogar com a gente, sabíamos que parte da renda seria revertida para as vítimas da enchente no Rio de Janeiro.

Despedida dos gramados

Sem disputar uma partida desde julho de 2008, quando encerrou seu contrato com o Milan, Cafu encerrou a carreira sem um anúncio e uma partida oficial. O ex-jogador afirmou que pretende preencher essa lacuna até junho, mesmo que a partida não tenha a chancela da CBF:

- Vou fazer um jogo de despedida. Esse jogo vai sair.  De repente vai ser até antes do jogo do Ronaldo (contra a Romênia, em 7 de junho). Independente da CBF. Até para que o torcedor brasileiro possa me ver jogando, já que meu ultimo clube foi o Milan, da Itália.

O ex-jogador também revelou propostas do Santos e do Grêmio Barueri e que não assinou com o Peixe por causa da morte de seus pais:

- Tive problemas com o meu pai e a minha mãe. Pedi um tempo para o Santos, até que esses problemas fossem resolvidos. Infelizmente, meu pai morreu uma semana depois dessa conversa com o Santos. Minha mãe também morreu seis meses depois. Tive propostas para sair do país novamente, mas eu queria me fixar no Brasil, montar uma base aqui.


Ministro responde Blatter e diz que obras para Copa estão 'a todo vapor'

Orlando Silva afirma que convidará suíço para conferir de perto situação do Brasil para 2014 e lamenta atrasos apenas em São Paulo e Natal

FONTE: Por Agências de notícias São Paulo

Obras Corinthians Itaquera (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com) 
Terreno do estádio do Corinthians: atraso em São
Paulo (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
O ministro do Esporte, Orlando Silva, disse nesta segunda-feira que as obras para a Copa do Mundo de 2014 estão seguindo o cronograma previsto, numa forma de rebater as declarações do presidente da Fifa, Joseph Blatter, que acredita que o Brasil está atrasado.
- Vou convidá-lo para vir ao Brasil para ver com detalhes a situação do país. Tenho certeza de que ele se convencerá que o Brasil realizará um grande Mundial - afirmou Silva durante discurso em um congresso de turismo em São Paulo.
No entanto, o ministro admitiu que há problemas em duas obras:
- Temos problemas com os estádios de Natal e de São Paulo, mas nas outras cidades as obras seguem a todo vapor.
O ministro reiterou sua preocupação com os projetos de infraestrutura de transportes e, especialmente com relação à modernização dos aeroportos, o que representa a maior preocupação para as autoridades.
- Acredito que 70% dos projetos de transporte têm que começar em 2011. Existe um cronograma, e o início dessas obras será fundamental para o sucesso da Copa - comentou.
A manifestação de Orlando Silva aconteceu algumas poucas horas depois que Blatter dissesse em entrevista coletiva que o Brasil está atrasado em comparação à África do Sul no mesmo período de preparação para o Mundial de 2010.
- A Copa do Mundo é amanhã e os brasileiros pensam que é depois de amanhã - disse Blatter.

Sub-17 é pressionada, mas segura empate com Uruguai no hexagonal

Brasil decepciona e ainda joga metade do segundo tempo com um a menos. Argentina é única a vencer na primeira rodada da fase final do Sul-Americano

FONTE: Por GLOBOESPORTE.COM Latacunga, Equador

Se a goleada com reservas por 5 a 1 sobre a Colômbia, na última sexta-feira, renovou a esperança da Seleção Brasileira no Sul-Americano sub-17, a estreia no hexagonal final tratou de esfriar os ânimos. Com um futebol pobre e um a menos durante metade do segundo tempo, o Brasil foi pressionado, mas conseguiu segurar um empate por 0 a 0 com o Uruguai, nesta segunda-feira, na altitude de 2.759 metros de Latacunga, no Equador.
O resultado é ótimo para a Argentina, única a vencer na rodada de abertura. Os hermanos fizeram um magro 1 a 0 no Paraguai, com gol de Benítez, aos 30 minutos da etapa final, e ainda viram Equador e Colômbia também empatarem sem gols. Vale lembrar que a competição classifica os quatro melhores para o Mundial da categoria e os Jogos Pan-Americanos, ambos no México, no segundo semestre.
A equipe do técnico Emerson Ávila volta a campo na próxima quinta-feira, às 22h10 (de Brasília), contra a Colômbia, agora em Quito. O duelo já aconteceu pela fase de grupos, na última sexta, com vitória brasileira por 5 a 1. Argentina x Uruguai, às 17h50, e Equador x Paraguai, às 20h, completam a segunda rodada.
Sem criatividade, a Seleção Brasileira viu seus melhores jogadores tentarem resolver na individualidade. O meia Adryan, do Flamengo, e o atacante Lucas Piazon, do São Paulo e vendido recentemente ao Chelsea, não tiveram a mesma sintonia de outrora e esbarraram na grande atuação da defesa uruguaia. A melhor chance veio em um desvio de Piazon, aos 2 minutos da etapa final.
O Brasil, por sua vez, protagonizou momentos de muita insegurança principalmente por parte da zaga. Em um deles, o zagueiro Josué, do Vitória, foi expulso, aos 19 minutos do segundo tempo. Ao receber um recuo, ele se atrapalhou e transformou um chutão em uma agressão à canela do uruguaio Mascia (veja acima). Por sorte, a falta foi cobrada para fora e a Celeste esbarrou em sua própria incompetência ao não tirar o zero do placar.


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