terça-feira, 19 de abril de 2011


Muricy dá liberdade a estrelas, mas Jonathan aguarda ajuda na marcação

Técnico diz que Ganso e Neymar atuarão livres contra o Táchira, mas lateral lembra que os dois garotos não vão se contentar em ficar só olhando

FONTE: Por Adilson BarrosSantos, SP
Ganso Neymar gol Santos (Foto: Ag. Estado)Ganso e Neymar: liberdade assistida
(Foto: Ag. Estado)
O técnico Muricy Ramalho, do Santos, ainda não confirma a escalação da equipe para o confronto contra o Deportivo Táchira-VEN, nesta quarta-feira, às 19h30m (horário de Brasília), no Pacaembu, pela Taça Libertadores. Mas já decidiu que pretende montar um meio de campo forte para dar liberdade a Ganso e Neymar. O treinador afirma que as duas estrelas terão liberdade total para criar jogadas.
- Temos jogadores que atacam muito, mas precisamos ter no meio atletas de mais sustentação para deixarmos Ganso e Neymar livres para jogar - afirmou o treinador.
O lateral-direito Jonathan afirma que está disposto a se sacrificar pelos dois astros do time. No entanto, duvida que os garotos se contentem apenas em ficar lá na frente, esperando a bola chegar.
- Nós sabemos que isso é só da boca para fora, pois Neymar e Ganso também marcam muito. São jogadores de grupo e que não vão concordar em ver o resto do time correndo atrás do adversário sem fazer nada. Tanto é que, contra o Cerro Porteño (quinta passada, em Assunção), o Ganso roubou várias bolas. O Neymar também sempre corre atrás quando perde a jogada - comentou.

O Santos joga por uma vitória contra os venezuelanos para se classificar. Pode passar com o empate, mas aí terá de torcer para que haja um vencedor no confronto entre Colo Colo-CHI e Cerro Porteño, que jogam em Santiago, no mesmo dia e horário. Nesse caso, o Peixe se classificaria em segundo lugar no Grupo 5. Para passar em primeiro, precisa vencer e torcer por um empate no Chile.

TCU identifica problemas nos preparativos para a Copa de 2014

Segundo relatório do tribunal, apenas 0,5% dos R$ 3,5 bilhões previstos para a construção e a reforma de estádios foi liberado pelo BNDES.

O Tribunal de Contas da União (TCU) divulgou, nesta segunda-feira (18), um relatório sobre as obras para a Copa de 2014. Segundo o documento, dos R$ 3,5 bilhões previstos para a construção e a reforma de estádios, apenas R$ 6 milhões foram liberados pelo BNDES até agora, menos de 0,5% do total. E um dos motivos seria o atraso nos projetos.
O tribunal também destacou que os estádios de Brasília, de Natal, de Cuiabá e de Manaus correm o risco de não gerarem dinheiro suficiente para cobrir os custos de manutenção depois da Copa do Mundo.
Sobre os aeroportos, o TCU declarou que somente o de Guarulhos, em São Paulo, e o do Rio de Janeiro já começaram as obras.
A Infraero ainda não se manifestou sobre o relatório do TCU. E o Ministério do Esporte não vai se pronunciar sobre o assunto.
Na semana passada, em resposta a um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que criticou o atraso nas obras nos aeroportos, o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, tinha dito que o cronograma estava sendo cumprido.
Sobre os estádios, o Comitê Organizador da Copa informou que, apesar de grande parte dos recursos ainda não ter sido liberada, nenhuma obra parou até o momento. O comitê declarou que está em contato permanente com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e considera que não há motivo de preocupação.

Dorival lamenta saída de Jobson e fala em traição de Ricardinho e Zé Luis

Treinador do Atlético-MG diz que apostava no atacante, mas não revela motivo das dispensas do meia e do volante: 'Foi uma grande decepção'

FONTE: Por GLOBOESPORTE.COMRio de Janeiro
Dorival Junior Bem amigos (Foto: Reprodução)Dorival esteve no 'Bem, Amigos', nesta segunda
(Foto: Reprodução)
A temporada de Dorival Júnior à frente do Atlético-MG não tem sido fácil. Apesar do Galo ser uma das equipes que mais se reforçaram para 2011, uma série de problemas atrapalhou o clube. O principal foi o fato de, ao longo dos últimos quatro meses, vários jogadores importantes terem deixado o time por diversos motivos: negociações, contusões e dispensas. O resultado foi uma grande queda de rendimento e a precoce eliminação na Copa do Brasil.
Nesta segunda-feira, em entrevista ao programa ‘Bem, Amigos’, do SporTV, Dorival falou sobre os problemas do Galo. O técnico afirmou que foi surpreendido pela saída de Jobson, em quem garante que apostava todas suas fichas, e revelou uma ‘grande decepção’ com a ‘traição’ de Ricardinho e Zé Luiz, dispensados pelo Atlético-MG no início de abril. Apesar das dificuldades, o treinador afirmou que o clube está pronto para dar um salto de qualidade. Ele só não sabe dizer quando isso vai acontecer.
Jobson
Foi uma surpresa. Ele (Jobson) estava em seu melhor momento dentro do clube e vinha sendo titular há umas quatro, cinco partidas. Tínhamos perdido primeiro o Obina (vendido ao Shandong Luneng, da China), e depois o Diego Tardelli (negociado com o Anzhi Makhachkala, da Rússia). Disse ao presidente que ficasse tranquilo, pois o grupo ainda era forte. Apostamos tudo no Jobson. Sem nenhum motivo, ele chegou a um treino e nos comunicou a decisão de sair. Perguntei se tinha acontecido alguma coisa, e ele disse que não estava tranquilo e que tinha de ir embora.
Jobson Atlético-MG (Foto: Marco Antônio Astoni / Globoesporte.com)Dorival disse que foi surpreendido por saída de Jobson (Foto: Marco Antônio Astoni / Globoesporte.com)
Ricardinho e Zé Luis
Foi uma decepção muito grande. Falei tudo o que tinha que falar para meus jogadores. Falei na frente dos dois. Quando percebi o que estava acontecendo no elenco, comuniquei à diretoria. Não gostaria de falar (o motivo), porque isso pode prejudicá-los profissionalmente, mais até do que já prejudicou. Aconteceram fatos muito desagradáveis. Comuniquei à diretoria. Pedi para que todos apurassem os fatos para que tomássemos uma decisão em conjunto. Até para não ser injusto. Não foi uma atitude isolada. Tinha uma consideração muito grande pelos dois. Não é fofoca. Caracterizou uma falta de profissionalismo e uma traição. Foi apurado e muitas foram as fontes de dentro do próprio clube. Uma série de fatores fez com tomássemos essa decisão. Não foi prazeroso para mim. Coloquei isso aos jogadores
Reconstrução do time
É um momento um pouco instável da equipe. Estamos tentando uma reconstrução que já vinha sendo reconstruída. Começamos bem, mas perdemos alguns elementos importantes. Estamos tentado refazer essa equipe para tentar tirar um pouco dessa diferença e poder igualar nossos adversários.
Reforços
Nós ainda precisamos de alguns elementos que venham fortalecer a equipe. Perdemos jogadores importantes. Acredito que tudo vai acontecer naturalmente. Estamos apostando também na garotada que está chegando.

Estrutura 
De um tempo pra cá, o Atlético-MG vem se preocupando com isso (estruturação). Vem tentando uma estruturação muito grande. O presidente Kallil fez um investimento muito alto no centro de treinamento. Para que tudo isso seja coroado, a estruturação da equipe é fundamental. Um treinador que tenha tempo, faça um trabalho para depois colher o resultado. O que vejo é que o Atlético-MG está no caminho. O clube tem tudo e está se preparando. Se vai acontecer neste ano, eu não sei. Mas quando entrar nessa condição vai ser de maneira definitiva. Porque o trabalho lá dentro é muito sério. O Atlético-MG está se preparando para dar um salto. Mas quando isso vai acontecer, eu não sei.
Convite do Santos?
Primeiro, a diretoria do Santos dificilmente me faria um convite neste momento. Segundo, tenho contrato com o Atlético-MG e vou sempre respeitar meus contratos. O Muricy (Ramalho) é uma pessoa mais do que competente e sem dúvida vai conseguir que o time volte a jogar seu futebol. Não tenho dúvida de que Adilson (Batista) conseguiria, mas não teve alguns jogadores no início da temporada.
Nunca tive problema algum. Com o Neymar, no mesmo dia no vestiário, eu já tinha me resolvido. Aconteceram várias situações. A diretoria entendeu que a punição dada já era suficiente. Mas existe a punição administrativa e a punição técnica. Eles achavam que eu teria que ter comunicado à diretoria sobre o que eu faria.

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