sexta-feira, 20 de maio de 2011


Sinto-me pressionado desde que assumi a Seleção’, afirma Mano

Técnico não acredita que Copa América, sua primeira competição oficial,
vá lhe trazer mais cobrança do que o normal. Estreia é no dia 3 de julho

FONTE: Por Leandro Canônico e Márcio IannaccaSão Paulo
Mano menezes brasil convocação (Foto: Mowa Press)Mano Menezes convocou 28 jogadores nesta quinta
(Foto: Mowa Press)
Os próximos desafios da Seleção Brasileira são os amistosos contra Holanda, dia 4, em Goiânia, e Romênia, dia 7, em São Paulo, mas o maior desafio da era Mano Menezes será mesmo a Copa América, de 1º a 24 de julho. Será uma pressão de verdade, mas o técnico canarinho já se sente assim desde o começo.
- Sinto-me relativamente pressionado desde o dia que assumi o comando da Seleção Brasileira. Mas pressionado a fazer um bom trabalho e estabelecer parâmetros confiáveis – disse o treinador, que estreia com o Brasil no dia 3 de julho, contra a Venezuela, em La Plata.
Sem medo da cobrança que pode receber em caso de fracasso na competição sul-americana, Mano Menezes busca apoio no retrospecto recente.
- Já ganhamos Copa perdendo a Copa América. E já perdemos Copa ganhando Copa América e Copa das Confederações – resumiu, lembrando que o Brasil fracassou nos Mundiais de 2006 e 2010 após ganhar os torneios menos relevantes.
Mas isso não significa que a Copa América da Argentina não é prioridade. Sim, é. Até por isso Mano Menezes quer aproveitar os seus primeiros jogos em solo brasileiro, contra Holanda e Romênia, para criar um “ambiente favorável”.
- É diferente jogar no Brasil, porque o torcedor é mais inquieto. Mas é importante a torcida assumir a sua parcela e criar um ambiente favorável. Às vezes não está gostando, mas mesmo assim é preciso apoiar – finalizou o comandante.
Nesta quinta-feira, Mano Menezes convocou 28 jogadores para esses dois amistosos. Desses, 22 serão escolhidos no dia 7 de junho, após a partida contra a Romênia, para a disputa da Copa América.

Emerson celebra acerto com o Corinthians: ‘Estou amarradão’

Atacante fecha até o fim de 2013 e exalta força do Timão: 'Contagiante'

FONTE: Por Eduardo PeixotoRio de Janeiro
Emerson no treino do Fluminense (Foto: Agência Photocâmera)Emerson no treino do Fluminense
(Foto: Agência Photocâmera)
Um clube ambicioso e movido por uma apaixonada torcida. Emerson não fugiu dos clichês para celebrar o acerto até o fim de 2013 com o Corinthians. Bem-humorado e empolgado com o acerto, o atacante repetiu outros jogadores e demonstrou ansiedade para entrar no “bando de loucos”. Ele se apresenta na segunda-feira.
- Estou amarradão – disse o jogador de 32 anos, em entrevista por telefone.
Em São Paulo, ele vai reencontrar Adriano, com quem formou dupla de ataque em parte do Campeonato Brasileiro de 2009. Depois de deixar o Rubro-Negro no meio da competição, jogou no Al Ain e voltou para o Fluminense em julho de 2010. Marcou dez gols na conquista do título, o mais importante deles o último, na vitória por 1 a 0 sobre o Guarani.
A saída do Tricolor, no entanto, não foi das mais amigáveis. A diretoria o dispensou sob alegação de constantes indisciplina. A última delas ao cantar no ônibus do Flu a música do Bonde do Mengão sem freio. Sheik confirmou o episódio, mas não poupou a diretoria e o ex-companheiro Fred das críticas. Durante a entrevista abaixo, o jogador evita citar o nome do ex-clube e manda um recado à diretoria tricolor na última pergunta.
Confira a entrevista completa:
Jogar nos dois times mais populares do Brasil é sinônimo de pressão. Por que aceitou a proposta do Corinthians?
EMERSON: Será um grande desafio. É um time que tem tudo a ver comigo e isso me deixa tranquilo. Tive uma identificação muito forte com a torcida do Flamengo, que também é de massa. Agora novamente volto para um clube de muita pressão. É diferente do último (Fluminense), que não tem torcida de massa e nem muita pressão. É contagiante demais acertar com o Corinthians.
E como seria um Sheik louco?
Todo mundo tem um pouco de loucura. Será que eu sou também? Não aceito perder, assim como a torcida do Corinthians. Essa é uma loucura minha. Estou amarradão. Não vejo a hora de entrar nesse bando.
Tudo bem que o Adriano está machucado e só estreia, no mínimo, em setembro. Mas como será reeditar a dupla Sheik e Imperador? 
É um cara que tem uma carreira bonita no futebol, tive oportunidade de atuar junto e deu certo. Fizemos parte do título brasileiro do Flamengo em 2009. Mas também há outros jogadores que disputam posição no ataque. Quero trabalhar e buscar espaço aos poucos.
Não aceito perder, assim como a torcida do Corinthians. Essa é uma loucura minha"
Emerson
O Corinthians investiu pesado no Brasileiro e chega com pinta de favorito. Já dá para imaginar o tri  brasileiro? 
Na hora de decidir o clube, o investimento pesou muito. Quem vem para brigar? Quem vem para ficar em décimo? O desejo era ganhar títulos, assim como foi no exterior e aqui no Brasil. Pesaram na escolha o projeto e a ambição do Corinthians.
O Ronaldo participou da negociação?
Não, mas soube que ele apoiou e isso me motiva. Pela figura que ele representa é sempre bom ter o aval.
Você nunca escondeu a predileção por morar no Rio, até por causa da proximidade dos filhos. Como será viver em São Paulo?
Conheço a cidade, morei alguns anos da juventude. Mas para quem já viveu no Japão não se adaptar a São Paulo é brincadeira!
Pouca gente lembra, mas você foi do São Paulo no início da carreira...
Foi uma passagem rápida. Fiz dez jogos no time principal e fui vendido (para o Japão). Respeito o clube, mas não tive identificação.
Apesar de ter construído toda a carreira em centros poucos conhecidos, você voltou ao Brasil e coleciona êxitos e cobiça das principais equipes do país. Por quê?
Embora algumas pessoas tentem atrapalhar o trabalho das outras sempre prevalece o dia a dia. Sempre fui responsável e respeitei os companheiros. Futebol não tem jeito. Você faz uma coisa aqui e do outro lado do mundo ficam sabendo. A maioria me conhece e sabe que sou bom profissional. A verdade venceu mais uma vez.

Copa 2014: velha cobertura do Maracanã começa a ser demolida

Estádio receberá jogos da Copa das Confederações de 2013, além da abertura e final do Mundial de 2014

FONTE: Por GLOBOESPORTE.COMRio de Janeiro
Dois dias depois da apresentar o projeto da nova cobertura do Maracanã, a secretaria de Obras do Rio de Janeiro começou a demolição da velha marquise nesta quinta-feira. A nova cobertura do estádio, que receberá jogos da Copa das Confederações de 2013, além da abertura e final do Mundial de 2014, usará a água da chuva para irrigar o gramado e alimentar os banheiros. Projeto visa economizar 50% do consumo de água.
obras na cobertura do Maracanã (Foto: Genílson Araújo / Ag. O Globo)Obras na cobertura do Maracanã (Foto: Genílson Araújo / Ag. O Globo

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